SARANDI SEM RUMO


Somos em torno de cem mil habitantes e não achamos ainda a marcha do progresso, não crescemos, apenas inchamos como uma massa de pão bem fermentada, nascemos como uma cidade dormitório e marchamos para o abismo dos limites do município, populacionando os espaços ainda existentes tão somente com a fixação de residências sem pensar no amanhã, pois uma cidade se torna  independente, para obter vida própria, quando é composta pelos três setores de forma consolidados e fortes. Em Sarandi é perceptível nitidamente que os seus gestores ao longo das três últimas décadas não conseguiram ter a visão futuristica para alavancar a macha do progresso. Uma cidade que tateia sem rumo, não tem uma economia definida, que sobressaia e que possa amparar seus residentes nos setores da agropecuária, comercio ou da industria, que não seja no todo, mas, pelo menos que pudesse amparar a maioria dos seus munícipes. Em uma ótica mais análoga para o desenvolvimento, percebemos que a industrialização seria o carro chefe para uma tomada de rumo e direção para alcançarmos a consolidação de município independente. O Município de Sarandi não pode mais sobreviver de receitas opacas adivindas de IPTU de residencias, ICMS de um comércio desvalorizado pelo poder público, IPI de uma meia duzia de fabriquetas sem insentivos. A implantação de parques com indústrias não poluente, seria no meu ver uma saida para resolver vários problemas do município: arrecadação de mais IPI, IPTU, ISSQN e ICMS, além da criação de novos empregos dentro do Município, o crescimento do comércio, haja vista que a tendencia de quem trabalha no município, é consumir no comércio local. Falta vontade e visão futuristica dos nossos gestores. Pois do contrário não sobreviveremos por muito tempo com a arrecadação atual e com o Fundo de Participação dos Municípios, sem contar com o mal gerenciamento destes impostos.

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